sábado, 22 de setembro de 2007

Pertencemos a mundos diferentes

O mundo gira de minha própria maneira estúpida, pois meu mundo girará nesta perspectiva maneira até quando atingir seu ápice final. Não adianta querer dizer palavras bonitas na esperança de atingir meu raciocínio irracional, nem afrouxar a batida do meu peito para atingir meu coração.

Como um espelho que reflete a ilusão de uma imagem, mas não mostra sua verdadeira realidade. Não adiantaria querer privar meu ódio e meu jeito estúpido que me faz ignorar, você estaria tirando minha maior preciosidade para continuar vivendo, um escudo que me protege de você e me protege do seu mundo, tão quanto estúpido que do meu.

Sua voz tola que te cega, faz-me abrir os olhos e reconhecer verdadeiramente quem sou. Um mundo que ninguém distingue e jamais pessoa alguma ousa de entrar, mas parece que nada adianta, sua obediência cega te faz querer me dominar atingindo minha cabeça e diminuindo minha pulsação. Agindo a desvairado, louco por uma vingança apoteótica que te fará crer em sua capacidade genial, enganando a si mesmo por prazer.

Meu mundo parece estar em guerra contra o cosmo, uma batalha em que seu maior objetivo não é vencer, é dominar um mundo ao outro por deslumbre, é satisfazer com o poder de mirrar e pouco a pouco destruir a única vida que lá habita.

O poder que nos faz acreditar no que nós somos e modificar o que achamos de errado, um medo que nos faz agir por certa fraqueza ambígua, manipulando. Todos cegos.

Augusto Tagawa

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